Conforme acordado, na próxima quinta 29, às 18H30, teremos uma aula prática: o lançamento de
Pedra Branca, ao qual chamo o livro dos dois marcadores, porque tem dois autores e duas partes distintas sobre o mesmo assunto, e pelo menos este leitor que sou lê o livro remando ora por uma parte, ora por outra. Nem todos os livros, aliás, são para «ler seguido». Um romance policial seria um crime do expresso oriente não ler página a página - e conheço um crítico de cinema que, quando não gosta do cineasta, estraga o prazer ao espectador contando o fim. Hoje até há nos artigos sobre filmes um
Spoiler Alert, avisando quem não quer ver o prazer estragado. Numa enciclopédia, numa antologia de contos, na recolha das comunicações a um congresso, razão alguma há para seguir a ordem.
Esta é a época alta para lançamentos. São sempre interessantes, mesmo quando não parecem. E são sempre diferentes, mesmo que «só» em pormenores.
Fundada em 1940, a
Bucholz foi (e ainda é) uma das mais belas e respeitadas livrarias de Lisboa. É muito fácil de localizar: do Marquês de Pombal sai a rua Braancamp: a Sá da Bandeira é a primeira paralela da Avenida da Liberdade. A livraria fica quase a chegar à Alexandre Herculano. Metro: Marquês.
Nota: quem consiga chegar antes, pode aproveitar para a) ver a livraria, b) ver o ambiente antes da cerimónia formal.
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