sábado, 8 de outubro de 2022

Moral tribal e boas práticas

Diz no FB Nelson Zagalo:

«Um cronista do Público (Vítor Belanciano) é apanhado a cometer plágio — copia frases inteiras de uma crónica do El País. A leitora (Joana Fillol Guimarães Lopes) que apanhou o plágio comunicou diretamente à direção do jornal, ao autor, e ao provedor. E o que faz a direção do jornal Público? Ao fim de uma semana coloca um aviso na crónica dizendo que a crónica enferma "da repetição integral" de texto de outrém. 


«Ou seja, o Plágio no Público passou a chamar-se Repetição.


«Nem uma palavra sobre plágio. Nem uma palavra sobre o autor do plágio. Nem uma palavra sobre a posição do jornal. Escudando-se no Provedor que escreveu um texto sobre o assunto no qual se limita a repetir as palavras da leitora que identificou o plágio sem mais. Mais. O cronista em questão não é alheio a estes problemas de plágio, já houve acusações anteriores.

«Entretanto hoje, passadas várias semanas, o cronista continua a publicar textos no mesmo jornal.

«É caso para dizer, só mesmo em Portugal.

«ATUALIZAÇÃO: o Público resolveu agora mudar totalmente a apresentação do artigo, etiquetá-lo no título com Plágio, e fazer toda uma explanação do que foi ou não plagiado.

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«Texto com plágio e pseudo-alerta do jornal: https://www.publico.pt/2022/09/18/opiniao/opiniao/sociedade-avaliacao-continua-2020974

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«Texto plagiado: https://elpais.com/ideas/2022-07-27/la-sociedad-conspira-para-minar-nuestra-autoestima.html

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«Texto do provedor: https://www.publico.pt/2022/10/01/opiniao/opiniao/plagio-2022462

.» Fecha aspas

Texto da leitora que detetou o plágio, relatando toda a interação com a direção do jornal e o provedor: https://www.facebook.com/joana.g.lopes/posts/pfbid02a19k3UNcKrByVQVSgdMuzhE2PBcncvJyzn58wTdYksuMoPYmXNzDDMf3R3qJGGX2l

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Ilustração: Mark Airs, https://markairs.com/

1 comentário:

Uma livraria curiosa

  A Greta . Ainda não fui lá, embora nem seja longe de onde moro.