Obrigado por terem vindo ao lançamento com entusiasmo. Terão reparado que havia uma sala em baixo, depois fiquei lá a conversar com três colegas. Não me ocorreu que poderíamos ter tido ali uma sessão pós-parto, tal como tivemos uma roda de choro antes de começar.
Um lançamento tem várias funções e uma estrutura-base simples. Como um casamento: pode ser religioso, tradicional, laico, festarola rika, apenas com um par de testemunhas, sem testemunhas, numa catreal ou na cateral maior que é Las Vegas. Até pode ser de paraquedas (já houve) ou debaixo de água (também já houve). Pode ser feliz, pícaro, dar porrada entre os noivos logo a seguir ao Sim (já assisti a um desses).
Esta volta toda para não ir diretamente ao assunto - e não vos sonegar a alegria e os frutos do «descobrir a pólvora».
Adiantando, este de Pedra Branca foi um sucesso em muitos pontos, mas não num: se lá houvesse TV ou jornalistas, aí sim. O editor Zeferino Coelho (o com barba à mosqueteiro) é uma lenda viva da edição portuguesa.
Por outro lado, havia lá um número suficiente de pessoas influentes (antes dos influencers já havia os «líderes de opinião») que podem criar um bom passa-palavra.
Havia até um ex-ministro da Cultura e um homem com escolas sem nome.
Anedota final:
- Na terça, fui à FLAD ver um escritor americano e encontrei Paulo Portas (trabalhámos juntos no Independente) com a mãe idosa.
- Na quarta fui ao Teatro Ibérico ver Numa Manhã de Nevoeiro e, na única tasca ao pé, encontrei o Jimba, um dos mais engraçados músicos portugueses, fundador dos Afonsinhos do Condado e agora presença frequente com os Irmãos Catita no Titanic sur Mer, ao Cais do Sodré. Estava a jantar com a sogra velhinha.
- Ontem, vocês viram a mãe do Miguel Vale de Almeida - Alice - bem catita com os seus 88 anos.
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