Se partimos do princípio que exercer uma crítica é a avaliação de algo, podemos chegar a conclusão que a edição crítica seria então por em causa o mercado editorial em si. Se pararmos um minuto para pensar no mercado editorial em Portugal para perguntarmos. Quantos livros escritos por mulheres já estudaram nas aulas? Quantas autoras podem citar de cabeça? (sem ser autoras do sec XX). Muito pouco imagino. Outra pergunta seria: quem publica quem em Portugal? Não será preciso muito tempo para perceber que são muitas as editoras a publicar sempre o mesmo tipo de autor, o mesmo tipo de texto. Nem tenho a certeza que sejam todos assim tão bons. O que seria hoje em dia o trabalho de uma editora? Criticar essa realidade e mudá-la. Ter menos medo de publicar livros feministas por exemplo, sem ser o papel de editoras independentes e especializadas, e tentar colmatar um vazio histórico.
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